sábado, 15 de setembro de 2012

GRÃO 3 ABRE O VERBO (11)



O QUE EU QUERO DIZER…




Eu quero dizer que é uma grande honra poder me dirigir a vocês, meus irmãos em Jesus Cristo, e falar em amplidão e nos sentimentos que nos engrandecem, ver crescer todos nossos conceitos para o lado louvável, para o lado aprazado.

Mas escutem: o mundo em que vivemos nunca terá uma data certa onde tudo melhorará e aqueles que são bons terão uma vida melhor, mais aprazível, com satisfação e contentamento.

Para ter esta vida, para que isto aconteça vocês terão que lutar, tornarem-se bravos e não ficarem esperando pelo seu bem-estar.

Se ficarem de braços cruzados não existirá nenhuma mudança no mundo que trará a felicidade, a alegria ou qualquer outro bem para junto de vocês.

Esta é a realidade cruel que não deveria existir, mas existe.

O mundo sempre foi e será um campo de batalha e nós teremos que ter a coragem de batalhar por tudo aquilo que nos faz falta por um simples motivo: não é o mundo que precisa mudar e sim os seres humanos.

Enquanto não houver uma mudança radical entre nós, enquanto não abrirmos a mão para dar o que podemos dar, não adianta juntar nossas mãos e pedir a Deus em oração pelo nosso desenvolvimento, seja ele espiritual ou financeiro.

Todos nós podemos merecer tranquilidade e uma vida sem atropelos, porém não nos sentemos e não fiquemos sentados esperando uma melhora em nossa vida, porque, agindo desta maneira, ela nunca virá, mesmo se o nosso planeta mudar para melhor.

Posso não ter me expressado da maneira exata, mas era mais ou menos isto que eu queria dizer a vocês.

A verdade muitas vezes é dura de absorver, nós costumamos tatear as palavras como se estivéssemos no escuro.

As pessoas preferem ir sempre pelos piores caminhos e encontram sempre a insatisfação e a decepção.

E isto não me fascina, pelo contrário, agita o meu brio e fere a minha dignidade, mas não me torna uma pessoa amarga, com má fé ou desapontada, e sim, me dá força para alvorotar, entusiasmar as pessoas e trazê-las ao cotidiano, ao lugar da labuta com perseverança para ganhar sustento para si e para aqueles que convivem com elas.

Nós podemos fazer muito por nós.
E isto é certo: estamos batalhando por nós mesmos, estamos procurando a nossa independência, estamos em busca de nossos sonhos e da nossa prosperidade.

Mas se tivermos a oportunidade de prestar um auxílio aos nossos semelhantes, devemos fazê-lo.

É o que realmente vale para mostramos o nosso caráter e a nossa integridade.

Devemos ser honestos para, ilesos da falsidade, passarmos nossa vida.

É preciso plantar a paz para que todos possam colher a harmonia, não somente para alguns, como nos dias atuais.

É preciso que todos olhem para todos como pessoas, como amigos e não como inimigos.

Há um sistema que foi inventado pelos seres humanos para ter como princípio uma liderança que seria utilizada para ajudar os mais humildes, os mais despreparados e surgiram os políticos, ditadores e o que o valha, que tinham a obrigação de zelar pelo seu povo, pela sua comunidade.

Mas nada disto foi elaborado.
Esqueceram ou quiseram esquecer que o povo é uma mistura de pessoas de várias raças e cores e em classes diferenciadas, espalhadas pelo planeta inteiro e que deveriam ser protegidas e valorizadas.
E não foi o que aconteceu.

A classificação ficou assim: manda mais quem tem fortuna.
O poder tem que ser herdado pelos mais poderosos e o povo, que é a maioria absoluta, e que deveria ter a voz mais ativa, é obrigado a eleger os poucos que acumulam muito.

Há alguma coisa errada nesta distribuição que precisa ser mudada e somos nós, os muitos, que precisamos encontrar onde está o erro, porque para os poucos está tudo em ordem, "tudo bem, obrigado".

Isto não é uma mensagem espiritual, é a minha opinião.

Grão 3 (Ben Kalil)



Idioma original: português
http://blogsintese.blogspot.com

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