sábado, 29 de setembro de 2012

GRÃO 3 ABRE O VERBO (13)


DUAS VERSÕES




Esperamos que a situação geral se torne calma para não trazer mais problemas para os mais necessitados.

Eu acho que a situação atual em relação ao povo é muito grave e se não forem tomadas enérgicas providências a tendência é piorar mais ainda.

É óbvio que todos querem a paz, mas somente a paz não basta.

O povo precisa de muito mais para que possa cobrir o pouco que tem.

Os que "governam" não sabem o valor das palavras, jogando-as em seus pronunciamentos a esmo, prometendo muito e realizando quase nada.

O povo não quer escutar palavras bonitas.

O povo quer ver promessas sendo realizadas; o povo quer ver o mercado de trabalho produzindo vagas para todos que delas necessitam.

E aqueles que empregam não estão mais podendo pagar mais de 100% de imposto por cada trabalhador que eles empregam.

O povo quer ver a comida em sua mesa, e não os seus filhos passando fome.

O povo não quer ver mais o dia disto ou o dia daquilo ou a semana da paz: o povo quer escola para seus filhos, e postos de saúde que funcionem quando deles precisar.

O povo quer governo ganhando menos e trabalhando mais para melhorar o caos que ele permitiu acontecer.

O povo quer ver as promessas realizadas.

E eu não quero parecer dramático, quero ver sim o fim do drama cáustico que passou a existir de forma lúgubre e que eu esperava que não existisse neste novo século.

Doze anos se passaram e nada de bom aconteceu: o povo somente vê tudo piorar de maneira absoluta.

Tudo em decadência é incompressível, não dá para avaliar sem perder a razão, sem ficar indignado.

Para mim todas essas ocorrências se revertem em um só motivo: calar cada vez mais a voz do povo para que a elite possa exercer o poder de mandar cada vez mais.

É preciso o povo se reunir para com desenvoltura e sem baderna, e sim com amor e qualidade, criar um método para sobreviver e exigir uma maior igualdade.

As lesões sofridas pelo povo e a ele impostas não cicatrizam de imediato, transformam-se em feridas, às vezes eternas, no coração dos mais sensíveis.

Chega de suportar as calamidades que oferecem ao povo.

Eu acho que em tudo pode haver duas versões e eu posso estar enganado, mas a visibilidade que nos é apresentada é constrangedora e nos causa vergonha e repugnância - essa é uma das versões.

E a outra versão é que o mundo se transforme em um lugar que valha a pena vivermos, que seja relevante e que nos faça sentirmos a sua importância e o seu perfil; que nos faça felizes para nos orgulharmos de estar num planeta conhecido por azul. 

E aqueles que se julgam políticos governem para o povo, sempre lembrando que foi o povo que os elegeu, transformando a corrupção em apenas alguma coisa que existiu em tempos remotos.

E o povo de agora em diante, quando as pessoas se cruzarem já não se olharão com desconfiança e o sorriso se abrirá numa demonstração de sinceridade e de amor, pois os pesadelos deixaram de existir - como seria bom se isso não fosse apenas uma ideia, apenas uma fantasia.

A vida nos foi ofertada para o bem, para as coisas belas, para que desfrutássemos a vivência um com outro, para o nosso divertimento com amizade, carinho e afeto.

Os tropeços seriam casuais e raros e em nada nos prejudicariam.

Mas existe uma coisa acontecendo e não adianta comentar, seria como bater em ferro frio, nunca vamos poder consertar: a grande maioria é a favor destas grandes mudanças, porem são os que lideram que sempre vencem!

Isto não é uma mensagem espiritual, é a minha opinião.
Grão 3 (Ben Kalil)



Idioma original: português
http://blogsintese.blogspot.com/

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