segunda-feira, 17 de agosto de 2015

O DIÁRIO – PARTE 5 – POR UMA COM MUITOS NOMES

Por Suzanne Lie PhD
Em 07 de agosto de 2015



O RETORNO
V
O DIÁRIO
AS SETE PASSAGENS

~ DIÁRIO DE BEVERLY ~
“O medo é um mensageiro que está lhe dizendo para estar atenta e ser cuidadosa”, Beverly canaliza em seu diário. “Sem o medo você poderia não sobreviver na terceira dimensão onde há muitos perigos. Portanto, quando lhe conto minha história, lembre-se de que o medo é realmente um amigo. O propósito do medo é avisar e proteger. É a lembrança e a ameaça do medo que é o inimigo.”

“Se medos antigos não puderem ser liberados, eles se tornam uma carga cada vez mais pesada. E também, se você não confiar que os avisos adequados virão no momento necessário, então há medo do futuro. Medo do passado é a mensagem que já se foi e medo do futuro é a mensagem que ainda não chegou.”

“Quando você pode viver em total confiança e entrega ao seu EU Superior, você é capaz de liberar todos os medos antigos para suas vibrações mais altas onde eles podem ser transmutados de volta em luz e amor. Você também confiará que todos os seus avisos serão pontuais e a levarão na direção que sempre lhe proporcionará a proteção maior.”

“Nós aprendemos essas lições em Antares, e elas são lições que nos permitiram aprender como elevar nossa vibração para os nossos eus dimensionalmente superiores. Por favor, lembre-se de que estou traduzindo minhas palavras para o inglês para você entender melhor. E também, eu não sou da sua linha temporal.”

“Portanto, ao perceber você, eu experimento todas as suas vidas em um pacote, como um livro. Eu posso observar qualquer parte fora da sequência, ou até mudar a sequência de sua vida. É da mesma maneira em que você pode perceber a minha vida. É por isso que você frequentemente se sente confusa sobre as linhas temporais de minha vida antariana.”

“Para sua percepção, eu estou em todas essas épocas de uma vez só e você pode ver qualquer período que desejar. Eu sou um jovem tenente (termo seu) no mesmo momento em que sou um homem mais velho. Talvez ao aprender e lembrar mais de nossa vida antariana você será capaz de abraçar meu modo de percepção multidimensional. Então você pode ser até capaz de lembrar e entender mais conceitos antarianos.”

~ LISA ~
“Jaqual acaba de dizer “nossa” vida significando que minha mãe estava lá com ele?” perguntou-se Lisa em voz alta. “Ah, agora estou falando comigo mesma, tal como minha mãe costumava fazer.” Esse conceito assustou Lisa, pois ela estava encontrando muitos modos em que ela era como sua mãe. Deveria ela continuar lendo como sua mãe disse ou apenas chamar a polícia? “Terminar a leitura!” ela disse, fingindo seguir o conselho de sua mãe. Na verdade, ela realmente queria saber o que o diário tinha para dizer.

~ DIÁRIO DE BEVERLY ~
25 de setembro de 1997
“Querida Beverly, é Jaqual”, Beverly canaliza em seu diário. “Eu desejo lhe falar agora sobre o nosso Templo da Recordação. O Templo da Recordação é onde retornamos após nosso serviço à comunidade estar concluído e estamos prontos para retornar às dimensões superiores de nosso mundo. Antes de podermos entrar no Templo nós precisamos passar por uma série de sete passagens cada uma ressoando a uma frequência mais alta.”

“Há sete passagens. Quando podemos entrar em cada passagem, nós devemos atravessar o limiar e caminhar pelo corredor perante essa porta. Cada série de limiar, corredor e porta é de uma frequência mais alta, que emana a próxima cor de frequência, vibração e tom mais altos.”

“Cada uma das passagens representa uma ‘revisão de vida’ para uma diferente fase de nossa vida. Para atravessar cada frequência da passagem nós somos convocados para transmutar todas as experiências dimensionalmente inferiores dessa fase de nossa encarnação.”

“Desta maneira, nós vivenciamos uma íntima revisão de vida pela qual nós podemos transmutar nossas lembranças, pensamentos, emoções e ações tridimensionais temerosas de cada época sucessiva de nossa vida em amor incondicional pentadimensional.”

“Através do poder de nosso amor incondicional, nós podemos transmutar de volta em nossa verdadeira forma de Corpo de Luz. Se morremos em serviço ao nosso povo, nós automaticamente atravessamos todas as passagens e vamos para a dimensão mais alta.”

“A primeira passagem é vermelha e representa nossa primeira infância.
A segunda passagem é laranja e representa a chegada à maioridade.
A terceira passagem é amarela e representa nosso dever com um Guerreiro Espiritual.
A quarta passagem é verde e representa nossa época de casar e ser pai.
A quinta passagem é azul e representa nossa transição de pai para líder.
A sexta passagem é índigo e representa o despertar de nossas percepções superiores.
A sétima passagem é violeta e representa nossas transições de volta ao Corpo de Luz.

“Agora irei lhe contar minha jornada pelo Templo da Recordação. A primeira passagem é vermelha e representa minha primeira infância. Eu lhe contarei minha história no AGORA, pois é como ela vive em minha consciência.”

“Estou na frente da Porta do Templo da Recordação. Eu sempre me considerei ser um homem de porte muito grande, até pelos padrões antarianos. É muito normal um homem ter 2,45 m de altura e muitas das mulheres têm 2,13 ou até 2,45 de altura também.”

“E a minha é de 2,90 m (de acordo com suas medidas terrenas) e sempre estou com minha cabeça acima da maioria das pessoas. Entretanto, quando estou perante as Portas da Lembrança no Templo da Recordação eu me sinto muito pequeno.”

“Há uma série de passagens sem portas que levam à verdadeira porta. Cada uma dessas passagens emana uma vibração diferente. Portanto, cada passagem é de uma cor diferente e emite um tom diferente.”

“Eu sinto um impulso em meu corpo ao estar perante o primeiro limiar. Fui instruído que ao cruzar cada limiar e estar no corredor antes da próxima passagem, eu vivenciarei lições e desafios diferentes. Essas lições e desafios precisam ser clarificados e equilibrados antes de eu poder prosseguir para o próximo limiar.”

“A primeira passagem é muito próxima da sua cor vermelha. Ao cruzar o limiar sou inundado com a lembrança dos meus pais. Não pensei neles por muitos anos. Eu vejo os brilhantes olhos violeta de minha mãe e o verde escuro dos olhos de meu pai. Sinto a dedicação deles e sei que estudaram por muitos anos para me dar um corpo.”

“Eu percebo meu eu bebê, pois estou despertando para a minha forma tridimensional. Tudo é muito vermelho e laranja e estou ouvindo o canto de minha mãe e o riso de meu pai. Sinto-me seguro e totalmente cercado por amor. Eu ainda posso me lembrar do mundo sem forma do qual acabo de emergir. Sinto falta do sentimento de ser UM com todos e com tudo, mas ainda me sinto seguro porque eu sou UM com meus pais.”

“Agora minha memória avança para a época quando tenho cerca de quatro anos. Estou num corpo de casca dura (o termo que nós usamos para nossa forma tridimensional porque nossas outras formas são muito mais fluidas) e atingi por volta de 1,83m de altura. Em Antares nós somos independentes de nossos pais aos três anos de idade e aos sete já temos o corpo de adulto.”

“Agora eu vivo em uma das casas comunitárias com as outras crianças. Há certos adultos que gerenciam essas casas, mas nós somos livres para ir a qualquer lugar em nossa comunidade e passar tempo com qualquer um que nos agrade. Minha mãe é uma artista e passa muito do seu tempo na quarta e na quinta dimensão, mas me visita frequentemente. Meu pai vem me ver uma vez por ano. Ele é um Sacerdote em um de nossos templos assistindo aqueles que desejam entrar no Templo da Recordação.”

“Repentinamente, eu sinto minha primeira experiência de medo porque estou me lembrando do ataque dos Draconianos em nossa pequena comunidade. Eu estava no jardim da casa de meus pais visitando-a com minha Mãe. Ela adorava visitar comigo o lugar e constantemente me instruía sobre as muitas flores lindas que crescem em nosso planeta. A querida amiga de minha mãe, Alicia, acabara de sair do jardim para nos buscar chá de aboromium quando ouvimos um grito horrível vindo da casa.”

“Mamãe e eu corremos para ver qual era o problema e encontramos Alicia no chão em uma poça de sangue. Dois homens reptilianos draconianos enormes estavam ao lado dela. Mamãe correu para o lado de sua amiga e um dos draconianos a agarrou pelos cabelos e a levantou para ela olhar nos olhos dele. Eu não conseguia pensar nem planejar. Reflexivamente corri para ajudar minha mãe. Eu era muito menor do que o guerreiro draconiano e riu quando bati nele para libertar minha mãe.”

“Nunca vou me esquecer da risada enquanto os dois homens observavam um garoto tentando resgatar sua mãe. Finalmente, o guerreiro se cansou desse jogo e usou o corpo de minha mãe para me afastar dele como um pequeno inseto.”

“O outro guerreiro então me pegou e me jogou pela janela para o jardim. Nunca vou entender por que eles não saíram para acabar comigo. Talvez pensassem que eu estava morto. Tenho certeza de que eu devia ter parecido morto. Minhas duas pernas e um dos meus braços estavam quebrados. O lado esquerdo do meu rosto estava esmagado e eu estava coberto de sangue. Ainda tenho a cicatriz acima do meu olho esquerdo. Quando finalmente recobrei a consciência tudo estava silencioso e parado.”

“Arrastei meu corpo com meu braço bom até a casa e encontrei minha mãe morta ao lado de sua amiga. Não ouso pensar no que eles fizeram a ela. Foi então que eu jurei que seria um guerreiro pelo tempo que levasse para procurar vingança e encontrar paz. Temo que não posso cruzar este primeiro limiar de vermelho sangue antes de liberar minha necessidade de vingança. Somente então eu encontrarei minha paz interior. Talvez, Beverly, você e eu podemos procurar isso juntos.”

(Nota de Beverly: Eu estava tão triste e assustada com a história de Jaqual que não continuei nossa comunicação. Ao invés disso, eu voltei a conversar com Mytria.)

~ LISA ~
“Não entendo por que mamãe parou de se comunicar com Jaqual. Eu sei que eu deveria ir dormir, mas primeiro quero saber o que Mytria tem para dizer”. Lisa murmurou para si mesma.

O Diário
~ Meu Retorno a Mytria ~

~ DIÁRIO DE BEVERLY ~
15 de junho de 1999
“Querida Mytria, é a Beverly. Eu li a história de Jaqual a respeito da morte da mãe dele, e fiquei tão perturbada que parei de registrar com ele. Como pude abandoná-lo? Por que sou tão fraca? Por favor, ajude-me. Eu sei que preciso de mais força e coragem. Eu também percebo que de alguma forma estranha eu não quero me aproximar demais dele.”

“Preciso admitir que eu tenho medo de me conectar com um homem que está num planeta diferente em um sistema solar diferente porque não me restabeleci a partida de meu marido. Por favor, ajude-me, Mytria. Eu preciso de alguma força. Eu fiquei tão fraca que não pude contatar nenhum de vocês por quase dois anos.

“Preciso admitir que foram dois anos muito sombrios. Algo se partiu em mim quando soube da história de Jaqual, e fiquei longe de todos os meus registros. Eu voltei à terapia, mas não podia colocar minha mente nela. Então tentei algumas aulas de meditação, o que realmente ajudou.”

“Na verdade, eu somente tenho a coragem de voltar agora porque estive meditando por mais de uma hora. Eu descobri que era melhor eu levantar o mais cedo possível, antes do sol nascer. Então eu estou em minha cadeira, velas acesas e música suave, meditando enquanto começa o dia. O tratamento com meditação tem continuado já por talvez uns oito meses, então encontrei a coragem para retornar.”

“Eu sei que pode parecer tolo para você. Por que eu preciso de coragem para falar com seres maravilhosos como você e Jaqual? Você vê que não se trata de você. Trata-se de mim. Como posso garantir que não estou louca ou criando você enquanto dou continuidade? Eu realmente não creio que ESTOU louca, mas estou me enlouquecendo com todas as minhas dúvidas e autojulgamento. Mytria, por favor, me ajude.”

~ LISA ~
Tal como Beverly duvidou de sua sanidade, Lisa duvidou da dela. Como poderia ser real que ela simplesmente levantou e deixou seu marido e os filhos? Ela sabia que deveria ligar para sua família assim que eles tivessem acordado, mas ela não tinha certeza se faria a ligação. Lisa sempre se viu como uma pessoa muito responsável que sempre fazia tudo que seu marido e filhos precisavam.

A casa era limpa, a família era alimentada e ela sempre preparava as crianças para a escola, levava-as, pegava-as e as ajudava com a lição de casa. Ela era uma mãe muito melhor do que a sua. Ela tentava não pensar isso sobre sua própria mãe, mas seu verdadeiro sentimento simplesmente escapava.

Eram 5 horas, então ela ficaria acordada e continuaria lendo para que pudesse ligar para os filhos às 7. Ela se perguntou como seu marido estava se dando com levar as crianças para a cama e acordá-las na hora para prepará-las para a escola. Ela estava fora por somente uns poucos dias, mas parecia como várias vidas.

Talvez ela devesse falar com seu marido nesta manhã, ela pensou ao retornar ao diário para encontrar a resposta de Mytria ao pedido de ajuda de sua mãe.

~ DIÁRIO DE BEVERLY ~
“Minha queridíssima Beverly”, escreveu Mytria através da mão de Beverly. “Por favor, saiba que todos os desafios de sua vida tridimensional são simplesmente óculos que criam a projeção da ilusão 3D conhecida como vida física. Visto que hoje você me chamou, creio que está preparada para eu falar do meu lar no Templo Violeta de Alycone, Plêiades.”

“Sim, minha querida, você merece e agora é um membro dessa grande hierarquia. Eu venho para lembrá-la disso para que você não se perca nas tarefas do dia a dia da sobrevivência. E também, eu não quero que você se julgue porque sente que você não é ‘boa o suficiente’.”

“Seu plano físico está passando por uma grande transformação. Estou lhe enviando imagens internas de sua/nossa vida nas Plêiades, para que você possa se lembrar de que essa realidade é criada pelo seu estado de consciência. Eu também ouço seu pensamento: ‘Se eu crio minha própria vida, por que eu criei uma realidade onde somente há trabalho e luta?’”

“Minha querida Beverly. Você tem se julgado por sua vida inteira pelo critério de sua sociedade externa. Entretanto, você constantemente seguiu o chamado de sua alma. Esse chamado não a levava a focalizar sua atenção no que a sociedade considerava como sucesso. Agora você precisa se amar e amar a vida que você tem criado.”

“Agora se veja no Templo Violeta de Alycone. Sim, a primeira coisa que vê é você voando logo acima da sua casa pleiadiana. É pequena e feita de cristal; é cheia de luz e cercada por lindas árvores. Você poderia imediatamente se projetar para a sua casa, mas você gosta do ato de voar em sua forma pentadimensional.”

“Ao entrar em sua morada, você vê que está cheia de lindas flores e plantas. Você tem pássaros que voam pela sua casa e outro animal pequeno que parece com um cão, mas anda com as pernas traseiras e tem polegares em suas mãos. Nós os chamamos de larnacks. Eles são amigos leais e gostam dos deveres domésticos.”

“Seu larnack não é um empregado, mas um querido amigo. Ele gosta do que faz para você e vocês se amam muito. Ao passar pelo seu dia, você mais e mais se lembra de sua morada e da vida pessoal que você aprecia aqui nas Plêiades. Eu focalizei em sua vida pessoal ao invés do templo porque essa é a área de sua vida que tem os maiores desafios.”

“Agora você está descobrindo a linha entre negação e aceitação. Você esta descobrindo como fazer o melhor que pode sob as circunstâncias em que você está e aceitar os resultados como sendo lindos. Em outras palavras, você está aprendendo a viver sua vida a partir de seu próprio ponto de vista ao invés da perspectiva da sua sociedade.”

“Agora, Beverly, continue seu dia e sinta-me dentro de você. Saiba que um de seus verdadeiros eus é o ser flutuante violeta que você vê como eu, Mytria. Lembrem-se de que todas as suas realidades são criadas pela sua consciência e que os desafios de sua vida tridimensional simplesmente são óculos que criam as projeções da ilusão conhecida como vida física.”

“Aprecie suas ilusões. Em breve elas não existirão mais, e você viverá na realidade do seu verdadeiro eu. Não existe tempo. Portanto, não há pressa. Você precisa ser gentil com você mesma. Não adicione mais desafios à sua vida. Você já teve o suficiente e em breve até mais virão por conta própria.”

~ LISA ~
“Ah, não, mais desafios não”, disse Lisa, como se Mytria estivesse falando para ela. Bem, talvez todos eles estivessem falando para ela. Isto é, sua mãe, Mytria e Jaqual. Lisa fechou o diário, o colocou numa mesa ao lado e levantou da cadeira. Ela foi para a cozinha tentando decidir se tomava vinho, café ou chá.

Principalmente, ela precisava se afastar daquele livro, das divagações insanas de sua mãe com seres desconhecidos e, sobretudo, ela precisava se afastar da sensação de que as pessoas no diário pareciam muito reais e até familiares.

“Não, este não é um pensamento aceitável”, ela disse ao fechar o armário após pegar um novo copo de vinho. Lisa tinha que admitir que queria vinho, apesar de ainda ser antes do amanhecer.

“Não é hora de pensar sobre isso”, ela disse enquanto servia o vinho. “Estou sozinha aqui e não tem ninguém para me julgar. Se quero esse vinho, vou tomá-lo”, Lisa declarou para si mesma em voz alta, enquanto voltava ao diário.




Tradução: Blog SINTESE http://blogsintese.blogspot.com.br

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